Os
dirigentes do PSDB de Sergipe comemoraram o fato de a oposição no Congresso
Nacional ter assinado o requerimento sugerindo a criação de uma Comissão Parlamentar
Mista de Inquérito (CPMI) para investigar a compra da refinaria de Pasadena
pela Petrobras. O negócio, que gerou um rombo de US$ 1,2 bilhão à estatal, no
entendimento dos tucanos de Sergipe, precisa ser bem explicado, sobretudo, por
se tratar de um patrimônio da empresa.
As
lideranças do PSDB sergipano avaliam que esse tipo de medida fragiliza muito a
credibilidade do governo federal. “O senador Aécio Neves e todos os demais
integrantes dos partidos que assinaram o requerimento estão de parabéns pela
iniciativa. O povo brasileiro precisa de uma resposta e a instalação da CPI
abre essa perspectiva de se poder explicar à sociedade o que está acontecendo,
além de conhecer como se deu essa transação bilionária”, destacou o
vice-prefeito de Aracaju, José Carlos Machado, que é vice-presidente do
diretório estadual do PSDB.
Na
avaliação do presidente estadual do PSDB de Sergipe, Roberto Fontes de Goes, há
um fato concreto que, por si só, justifica a criação da CPMI. “O PSDB, através
do seu presidente Aécio Neves, encabeçou essa luta e nós, como correligionários
e como brasileiros, defendemos o melhor para o nosso país, não podemos ficar de
braços cruzados. Todos devemos nos unir para que essa CPI seja instalada e
funcione para que tenhamos uma noção exata do que está acontecendo”, afirmou.
Roberto
entende que não dá para ficar "assistindo de camarote", a destruição
de um patrimônio, o desmantelo de uma empresa de extrema importância como a
Petrobras, sem que haja um posicionamento firme dos congressistas. Roberto Goes
ressaltou a necessidade de mais parlamentares assinarem o Requerimento.
Atualmente, já existem 29 assinaturas, duas a mais que o número exigido
regimentalmente para tramitar o pedido de CPI.
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