De novembro de 2013 até hoje 15 cidades brasileiras já concederam reajuste na tarifa de transporte coletivo. Segundo dados da Associação Nacional das Empresas de Transporte Público (NTU), a média desse reajuste no país até agora, conforme cálculos com o custo do serviço, é de 8,2%, mas cidades como Boa Vista (RR) e Londrina (PR) tiveram aumento acima de 10% no valor das tarifas. Na maioria dos casos em que o sistema de transporte alcança a região metropolitana o valor cobrado chega a variar, como em Belo Horizonte entre R$ 2,65 e R$ 5, e em Natal entre R$ 2,20 a R$ 4,80.
Em diversas capitais também, empresas vão à Justiça reivindicar o “prejuízo” com o desequilíbrio-financeiro do sistema devido ao congelamento ou redução do preço de tarifas de ônibus. No Rio de Janeiro, por exemplo, o valor de R$ 2,75 está em vigor desde Janeiro de 2012. Tanto no Rio quanto em São Paulo os governos com medo de perder o controle da inflação e após as manifestações populares congelaram as tarifas, mas os custos para a operação continuaram a aumentar. Com isso, nos processos as empresas de transporte do Rio de Janeiro chegam a apontar dificuldades para honrar seus compromissos. “A tarifa é importante para manter os investimentos e equilibrar a elevação dos custos que os consórcios tiveram no ano anterior, como os aumentos aplicados no preço do diesel, entre outros, ou o reajuste anual concedido pelo setor aos rodoviários”.
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