O deputado federal Márcio Macêdo também participou, no último sábado, de mais um debate do Processo de Eleições Diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT) em Sergipe. De forma enfática, ele conclamou a militância a fazer a defesa da história e do legado do partido no Estado. O parlamentar também exaltou a importância deste momento de debate interno, ressaltou a necessidade de realização urgente da reforma política no país, apresentou suas propostas enquanto candidato a presidente do PT, e fez uma avaliação da política de alianças para os próximos pleitos eleitorais.
“O
nosso partido foi formado a partir do movimento sindical e estudantil, da ação
das comunidades eclesiais de base e dos intelectuais de esquerda do Brasil
inteiro. Aqui em Sergipe, não foi diferente. Desde aqueles que fundaram o nosso
partido e aqueles que se incorporaram depois, como os professores Zé Costa e
Luiz Alberto, como Marcélio Bonfim; da mesma forma os jovens que vinham do
movimento estudantil, a exemplo de Marcelo Déda e Chico Buchinho, como outros
que ajudaram a construir o movimento sindical, como Ana Lúcia e Diomedes, como
aquele que militaram no movimento sindical rural, como João Sessenta”, lembrou
Márcio Macêdo, citando ainda inúmeros outros militantes.
O
deputado prosseguiu dizendo ainda que a história do PT “ganhou contornos
decisivos no Estado, quando os sergipanos, a partir da construção partidária,
transformaram Marcelo Déda no maior deputado estadual da história de Sergipe,
depois deputado federal e depois prefeito de Aracaju e governador, sempre
eleito e reeleito no primeiro turno, e que está fazendo, nesta última década, a
maior revolução de gestão que este Estado já viu”.
“É
este o legado que está em jogo e que as elites querem destruir. Não é o legado
de uma ou outra pessoa. É o legado do partido e de toda a nossa história. Ao
invés de algumas pessoas se incomodarem quando falamos sobre isso, elas
deveriam vir defender este legado”, considerou.
Alianças
Questionado
sobre as alianças partidárias para o pleito de 2014, Márcio Macêdo disse não
acreditar na possibilidade de um acordo entre o governador em exercício Jackson
Barreto (PMDB), provável candidato da base aliada ao PT, com o prefeito João
Alves Filho (DEM) ou com o senador Eduardo Amorim (PSC).
“Sinceramente
não acredito que tenha essa aproximação, mas se tiver, ressalto que sou
contrário. O nosso projeto é antagônico ao de João. Ele é de outra matriz
ideológica, de um outro jeito de fazer política, diferente do nosso. Somos adversários
históricos. Nós construímos esse projeto e o lideramos. Não concordamos com a
aliança com João nem com Amorim. Defendemos a manutenção do bloco aliado que
está desde”, defendeu.
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