Por MAX AUGUSTO
Em
entrevista concedida ontem à imprensa, o governador em exercício, Jackson
Barreto (PMDB), afirmou que a coligação que o elegeu vice-governador há quatro
anos pode ser ampliada para a próxima eleição – quando ele deverá disputar o
governo. Jackson confirmou seu compromisso em apoiar a reeleição da presidente
Dilma Roussef (PT) e manter a coligação com o PT em Sergipe, mas não descartou
a possibilidade de agregar novos partidos. Ele também garantiu que mesmo com os
problemas financeiros vividos por todos os estados e municípios brasileiros,
não deixará de pagar o 13° dos servidores.
“A
coligação pode ser ampliada, ela não tem que continuar nos mesmos moldes em que
está hoje, ela pode ser ampliada”, disse. Comentando a relação entre o PT e
PMDB em Sergipe, Jackson revelou que no último domingo tomou café-da-manhã com o
diretor da Petrobras, José Eduardo Dutra (PT). Na pauta, questões relativas ao
PT, PMDB e demais partidos.
“Chegamos
à conclusão de que é preciso haver um equilíbrio entre as forças que compõe o
nosso projeto político, equilíbrio do ponto de vista da participação no governo”,
explicou o governador em exercício.
Fundação
Ele
também informou que no último sábado recebeu em seu gabinete o secretário da
Casa Civil, Sílvio Santos, que não demonstrou mágoas ou ressentimento em
relação à exoneração de diretores da Fundação de Saúde. “Ele disse que não
havia problemas, apenas o governador não estava satisfeito com o andamento da
Fundação, e cabe a ele a mudança. Me angustia dizer que está faltando remédio
em setores como o da oncologia, é uma alfinetada no coração. A fundação precisa
compreender que sua atividade fim é mais importante que a atividade meio”,
falou JB.
Reajuste
Jackson
Barreto também falou sobre a questão do reajuste dos servidores públicos. Ele
não confirmou se haverá aumento ainda esse ano e disse que o governo está
realizando a análise do trabalho feito pela comissão que estudou as finanças do
estado.
Jackson
também destacou a situação financeira ruim dos municípios, e avaliou que isso
acaba impactando no estado. “Todos viram os prefeitos falando da situação que é
ruim, de forma generalizada. Quando se aprofundam os problemas nos municípios,
o estado fica com uma situação mais complicada. Estou trabalhando. Não posso
fazer milagres, mas não deixarei de pagar a folha ou o 13°”, garantiu Jackson.
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