Adriano Taxista disse que em seu
pronunciamento que cartazes estão sendo afixados pela empresa com a nova
determinação. “A Viação Modelo colocou no mural de informações um comunicado
dando conta que existe uma lei municipal determinando que o cobrado de ônibus
deve assumir o prejuízo em caso de assalto acima de R$ 50. Eu já pesquisei essa
lei e não achei. Isso é um absurdo, um descaso. O sindicato da categoria tem
que tomar as providências cabíveis porque a categoria não pode ser penalizada
pela falta de segurança em Sergipe. Era só o que faltava”.
Em seguida, o vereador denunciou
que a carga horária de alguns funcionários da empresa é desumana. “É trabalho
escravo! Tenho aqui tabelas de horários onde alguns profissionais entram na
empresa às 4h20 e encerram suas atividades às 21h25! Olhe quantas horas trabalhando?
E olhe que a CLT determina apenas seis horas corridas de trabalho ou 7h20 com
uma hora de intervalo. Pior é que ainda querem pagar essas dobradas impostas
como caixa 2! Há muita reclamação sobre essa jornada de trabalho e vou levar
essas denúncias à Procuradoria Regional do Trabalho”.
HapVida – Adriano
denunciou que vários trabalhadores sofrem perseguições dos chefes nas empresas
de ônibus e que ele foi eleito pelos rodoviários e taxistas para defender bem
as categorias. “Outro descaso: só estão aceitando atestados médicos dos
profissionais da Saúde do plano HapVida. Ou seja, se o rodoviário adoece e vai
a um posto de Saúde, a um hospital, por exemplo, não se justifica. A menos que
seja um atestado do HapVida. Temos que nos somar a luta desses profissionais
porque algumas pessoas passam até dificuldade”.
Viação Atalaia – Adriano
também fez uma cobrança dura a Viação Atalaia e elogiou a prefeitura de
Aracaju. “Não tenho como negar que a revolução no transporte público da capital
que o prefeito João Alves Filho (DEM) tem procurado intensificar. É bem verdade
que chegaram ônibus novos e que vão chegar mais 30 amanhã. Mas a empresa não
está priorizando a contratação dos ex-funcionários da VCA, como ficou acordado.
90% das cobradoras demitidas não foram contratadas e cerca de 30% do efetivo da
empresa já é de novos funcionários. Tem gente aí com mais de 10 anos no ramo e
está desempregado agora”. Adriano foi aparteado e recebeu a solidariedade de
vários vereadores da Casa.
Família
de taxistas herdarão concessão da licença de trabalho
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