No acumulado de janeiro a agosto, o índice
ainda apresenta alta, alcançando 2,2%. No entanto, a variação é menor
do que a registrada em julho, quando ocorreu aumento de 4% até aquele
mês. A principal queda em agosto foi com relação a dívidas com os bancos
(-5,4%), o que levou a uma contribuição negativa de 2,5 pontos
percentuais.
A pesquisa aponta ainda que o valor médio da dívida não bancária caiu 5,9%,de janeiro a agosto, totalizando R$ 321,50, ante R$ 341,72 no mesmo período de 2012. No caso dos títulos protestados, houve diminuição de 4,1%, com o valor médio passando de R$ 1.442,74 para R$ 1.382,87. Já as dívidas com os bancos aumentaram 3,7% (de R$ 1.298,18 para R$ 1.346,05), e os cheques sem fundo 9,9% (de R$ 1.486,95 para R$ 1.634,08), em valores médios.
Para os economistas da Serasa Experian, que influenciou essa queda da inadimplência, a exemplo do que ocorreu nos dois últimos meses, foi o comportamento do consumidor. Eles destacam que os devedores em atraso têm apresentado maior interesse em renegociar os débitos, ao mesmo tempo em que os consumidores estão mais cautelosos para assumir novos compromissos ante a elevação dos juros e o cenário de incerteza sobre os rumos da economia com a alta do dólar.
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