O
vereador Max Prejuízo tentou, mas não teve jeito: não conseguiu o número mínimo de assinaturas para dar início
à CPI dos Transportes. Na tarde de ontem ele discursou na Tribuna da Câmara,
tentando alertar os parlamentares sobre a necessidade da instalação da
comissão, que iria investigar a fundo o problema do transporte urbano. Mas no
final ele conseguiu apenas sete assinaturas – quando precisaria de no mínimo
oito, ou seja, 1/3 dos parlamentares.
O
parlamentar falou sobre os diversos problemas do setor e disse que a CPI
"é necessária para apurar e analisar fatos e gravíssimas violações do
direito dos usuários do transporte público da capital, causados pela má gestão
das empresas que prestam esse serviço”. A finalidade, segundo Max Prejuízo, “é
identificar algumas situações que existem até hoje, esclarecer a população e
apontar soluções".
Apenas
sete, dos vinte e quatro parlamentares da atual legislatura assinaram o
requerimento. Foram eles: Max Prejuízo (PSB), Lucas Aribé (PSB), Iran Barbosa
(PT), Adriano Taxista (PSDB), Pr. Roberto Morais (PR), Dr. Emerson (PT) e
Lucimara Passos (PCdoB).
"Continuarei
conversando com cada um dos vereadores, mostrando a necessidade da instauração
da CPI do Transporte Público. A chegada de uma nova empresa em nada impede a
CPI, pelo contrário, é necessário descobrir os erros cometidos para que eles
não se repitam. São ônibus sucateados, frota insuficiente, ausência de
pagamento dos tributos, falta de repasse da taxa de gerenciamento para a
prefeitura e falta de licitação. É disso que a CPI iria tratar para garantir o
avanço do sistema de transporte." argumenta Max Prejuízo.
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