O vereador de Aracaju, Adriano Oliveira (PSDB), o “Adriano Taxista”, avaliou de forma negativa a articulação da Prefeitura Municipal para vetar, na Câmara dos Vereadores, o projeto de lei 97/2013, de sua autoria A proposta estabelecia um prazo de sete anos de uso dos ônibus que atuam no sistema integrado do transporte de Aracaju. Adriano justificou dizendo que a frota que circula na capital é antiga, desconfortável e que os passageiros do serviço deveriam ser mais respeitados.
Adriano
explicou que a manutenção do veto do prefeito, aprovado por maioria pela CMA,
ao seu projeto representou uma derrota par ao povo de Aracaju. “As pessoas
ficam me questionando o porquê dos vereadores não aprovarem essa lei! A gente
sai nas ruas e só vê sucatas, são mais de 284 ônibus com mais de sete anos de
uso. Tem carro de 1994 circulando. Quem foi prejudicado não foram os
vereadores, mas o povo de Aracaju que foi mais uma vez derrotado com o veto
desse projeto. Fui eleito para representar o povo e estou tentando fazer a
minha parte”.
Durante
a sessão, que marcou a manutenção do veto do prefeito ao projeto,
o vereador Max Prejuízo (PSB) declarou que era a favor do projeto. “Quando
o ônibus chegar a sete anos de uso, ele poderia ser doado para instituições
filantrópicas, ou a associações, o que não pode são os ônibus ficarem rodando
sem condições”, opinou. Para Emmanuel Nascimento (PT), esse veto não é
democrático.
Os
vereadores Dr. Agnaldo (PR), Renilson Félix (DEM) e Ivaldo José (PSD)
apresentaram suas justificativas. “O que me chama a atenção, é que a gente não
pode legislar nesse transporte, pois têm veículos que trafegam tanto por
Aracaju quanto pela Grande Aracaju, então, aqui a gente aprova esse projeto, e
se em Nossa Senhora do Socorro eles não aprovarem? Quer dizer que o ônibus não
vai poder rodar aqui, mas lá pode? Essa é uma situação que precisa ser melhor
estudada”, declarou Renilson Félix.
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