De
acordo com as investigações realizadas pela Polícia Federal, Silvio
Santos Araújo, Erivaldo de Queiroz Rocha e Gilmar da Silva Passos
trabalhavam como motoristas para as empresas Transpanorama Transportes
Ltda e Ribeiro Transportes Ltda, que prestavam serviços aos Correios. No
trajeto entre as cidades de Salvador (BA) e Aracaju (SE) eles paravam
os caminhões simulando problemas mecânicos para furtar as cargas.
Para
realizar os furtos, os motoristas contavam com o apoio de Gilberto da
Silva Lima, irmão de Gilmar, que era encarregado de violar o lacre dos
caminhões e separar as mercadorias de interesse da quadrilha. Gilberto
tinha informações sobre o tipo de lacre, o trajeto do caminhão e a
natureza das encomendas por ter sido motorista da empresa Transpanorama.
Nas investigações, o ex-motorista foi identificado como mentor do
esquema.
Depois
de separadas, as mercadorias eram transferidas para um veículo de
passeio e então distribuídas para lojas de propriedade do grupo,
principalmente em Estância (SE). José Robinson Barreto e Adriana da
Silva, irmã de Gilberto e Gilmar, eram os responsáveis pela revenda dos
produtos.
Crimes
- O MPF/SE denunciou os seis acusados por formação de quadrilha, furto
qualificado e lavagem de bens e valores. Gilberto Lima também foi
denunciado por porte ilegal de armas, por ter sido preso em flagrante
com uma arma calibre 38 e mais 51 munições. O MPF requereu ainda que as
penas sejam aplicadas em grau máximo, devido ao número de furtos
praticados repetidamente pela quadrilha. Somadas, as penas máximas dos
crimes de formação de quadrilha, furto qualificado e lavagem de bens
chegam a 21 anos.
Ascom MPF
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