“Desde quando ela [Dilma Rousseff] tomou posse esse tema já deveria estar na pauta do Congresso Nacional e a esta altura já teríamos a legislação para a eleição do próximo ano ou outras modificações”, avaliou o democrata. Mas Passos acrescentou que reforma política não é diz respeito apenas à eleição. Vários outros temas estão incluídos nela, como a constituição dos partidos e uma série de inovações.
Segundo o deputado Antônio Passos, como as pessoas foram às ruas e nas manifestações a população pede que a reforma política seja feita, a Presidência propõe agora uma reforma via consulta à população. Para ele, nada mais democrático que esta consulta. “Mas vamos ter um plebiscito ou uma consulta e isso é independente do Congresso Nacional”.
O deputado disse que há anos que o Brasil vem cobrando este tema. Ele lembrou que desde a Proclamação da República houve uma luta para naquela época ser instituído o voto distrital. “No início da República tinha sempre os que gostavam de seguir as orientações dos Estados Unidos da América, tanto que essa corrente conseguiu colocar o nome da nossa República como República dos Estados Unidos do Brasil. E dentro desse tema não conseguiram naquele tempo aprovar o voto distrital. Mas conseguimos o voto proporcional”, historiou.
Mas, na avaliação de Antônio Passos, com o surgimento de diversos partidos políticos e o voto proporcional se cria uma anomalia. “Porque temos diversos partidos políticos e na hora das convenções vêm as coligações. Quem se preparou por uma forma nem sempre consegue agregar partidos para a sua coligação. Eu acho que numa eleição proporcional deveríamos acabar com essa história de coligações para o Parlamento. O partido que se estruture para que chegue aqui na Assembleia ou na Câmara Federal com sua representação daquilo que o povo acha que seu partido vale para nosso país”, declarou Antônio Passos.
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