Apresentando fotos, o vereador Max Prejuízo (PSB) voltou a denunciar no plenário da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), na tarde de ontem, o aterramento da área de manguezal ao lado da ponte Gilberto Vila-Nova, erguida sobre o rio Poxim, interligando os conjuntos Augusto Franco e Inácio Barbosa. Ele considerou a ação um crime ambiental.
"O aterro é algo claro ali, na
área do mangue, às margens do rio Poxim. As construtoras estão, de forma
absurda, usando desse mecanismo diariamente. Estão aterrando a área do mangue,
de ambos os lados da ponte, e não se vê posicionamento de nenhum Órgão
ambiental competente. Onde está a Adema? Onde estão as Secretarias Estadual e
Municipal de Meio Ambiente?", questionou o parlamentar.
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Trator aterrando mangue no Augusto Franco |
Cobrando um posicionamento dos
Órgãos ambientais fiscalizadores, Max apresentou aos parlamentares e à
população, diversas fotos da área aterrada, inclusive com o trator trabalhando
no aterramento. Ele informou que há um mês relatou a prática na área de
manguezal, mas até o momento nenhuma providência foi tomada. "Áreas que
poderiam ser usadas pelo poder público estão sendo aterradas pelas
construtoras, sem que haja nenhuma fiscalização. A quem pertencem esses
terrenos?", indagou o vereador.
"Vejo o Anchietão, o Corno
Velho, os bares da orla sendo questionados, pessoas sendo demitidas em nome do
crime ambiental, no entanto, se permite o aterramento dessas áreas. Isso é
muito grave. Porque a Adema faz uma intervenção judical na Beira Mar, para uma
obra que vai trazer segurança à população, e não observa esse tipo de crime
ambiental? Espero que o Poder Público Federal, Estadual e Municipal, ofereça
essas respostas", concluiu Max Prejuízo.
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