Goretti Reis diz ainda que em seis meses pode acabar com as filas nos postos
Por Max Augusto
Continua a polêmica sobre as supostas dívidas deixadas por
administrações municipais que foram encerradas em 2012. E Aracaju volta ao
foco: Em entrevista exclusiva ao JORNAL DA CIDADE, a secretária municipal de
Saúde, Goretti Reis (DEM) afirmou que o montante de dívidas na sua pasta já
chega a R$ 20 milhões. Ainda assim ela diz que vai trabalhar para melhorar o
setor e avalia que em seis meses poderá conseguir acabar com as filas nos
postos de saúde – um dos maiores problemas apontados pela população.
Goretti afirmou que técnicos da pasta ainda vão fazer um
levantamento mais preciso da situação financeira, e disse pretende conversar
com fornecedores sobre as dívidas, mas ressaltou que a princípio não há risco
de desabastecimento na Saúde - ao contrário do que chegou a ser divulgado por
membros do novo governo.
A secretária também destacou que as informações lhe foram
transmitidas pela equipe das finanças municipais e ainda não identificou
detalhadamente onde estão os débitos ou quem são os prestadores de serviço que
ainda não receberam, mas deixou claro que pretende organizar a pasta para sanar
pelo menos parte das supostas dívidas.
Questionada pela reportagem do JORNAL DA CIDADE / BLOG DO MAX se o
município terá recursos para quitar as tais dívidas, ela disse que ainda não
pode responder à questão, mas avaliou que se os pagamentos não foram efetuados
na gestão passada é porque não havia recursos. “Algumas são dívidas antigas,
que vinham rolando. Além das demandas diárias que teremos, vamos ter que
resolver isso”, falou Goretti.
Filas
Mesmo sem assumir a pasta oficialmente, a nova secretária já
visitou as duas UPAs (Zona Norte e Zona Sul) e constatou alguns problemas, como
equipamentos quebrados – e os transtornos gerados pela falta de pagamento aos
trabalhadores da Multserv, que executavam a limpeza e recpção.
“Teremos muitos desafios, mas a nossa grande meta é amenizar
a demanda reprimida, principalmente em relação à solicitação de exames, que a
população se queixa por não conseguir marcar, e encaminhamento para procedimentos
cirúrgicos – que também são realizados pela Prefeitura”, disse ela, explicando
que ainda não foi possível diagnosticar o que gera a demora na marcação dos
exames.
Ainda sobre o problema das filas, Goreti falou que já
conversou sobre o tema com seu secretário adjunto, Dr. Petrônio, e que após
reunião com a equipe começaria a normatizar alguns protocolos de atendimento,
visando reduzir o problema. A informatização do processo além da distribuição
de tarefas, visando um atendimento mais adequado, será outro passo.
“Se tivermos o número de suficiente de profissionais, acredito
que nos primeiros seis daremos uma reposta satisfatória à essas filas.
Pretendemos priorizar grupos de riscos, para que idosos e crianças, por
exemplo, não fiquem na fila, o que já ameniza o problema. Organizar as demandas
da comunidade é outro passo”, concluiu Goretti.
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