“Teremos uma ampla atribuição no município de Aracaju,
trabalharemos na prevenção da violência e auxiliaremos a Secretaria de Segurança
Pública. Nossa pasta não concorre com a secretaria de segurança, apenas auxilia
no que for possível. Não temos o poder de policia, a guarda municipal não é
militar, é civil, e eles usam as armas apenas como equipamento de proteção
individual, que deve ser bem utilizado, após capacitação e planejamento”,
explicou Georlize.
Retomando uma discussão que já foi ouvida várias vezes
durante os períodos eleitorais, a delegada explicou que a Guarda Municipal
serve para proteger o patrimônio, e na opinião dela o maior patrimônio de uma
cidade é o seu povo – e por isso a guarda precisa estar pronta para quando
necessário, atuar em defesa da segurança.
Ela explicou ainda que o limite da atuação da instituição
será o limite legal: prender em flagrante, o que é permitido a qualquer
cidadão. “Qualquer um do povo está autorizado a isso, imagine um guarda
preparado, treinado, capacitado para agir em situações de flagrante”, disse
Georlize, ratificando que seu trabalho será pautado pela legalidade.
Delegada de Polícia há 22 anos, Georlize Teles adiantou que
poderá convidar companheiros da polícia para auxiliá-la na condução da pasta e
questionada sobre o perfil que a guarda municipal passará a ter, ela respondeu
que será o mesmo do prefeito eleito, João Alves Filho: “Terá a cara de alguém
que quer estar na rua servindo à sociedade”.
A futura secretária também afirmou que hoje em vários
municípios brasileiros a Guarda Municipal auxilia muito de perto a Segurança
Pública, não havendo nisso nada de ilegal ou novo. “Para exercer esta função os
guardas municipais passarão por um treinamento diferenciado. Entendendo que a
prevenção e repressão é muito mais fácil no município, porque quem conhece seu
povo mais do que o prefeito? E o povo está clamando por segurança, o prefeito eleito
que apenas ajudar”, justificou a titular da pasta que será criada.
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