Diante dessa situação, surge novamente um impasse entre a categoria e os
gestores municipais e estaduais, que alegam sérias dificuldades em alinhar os
reajustes às baixas receitas do Estado e dos municípios. Segundo Ivan, o PDP
seria uma alternativa, em caráter de urgência, diante do desgaste político e
dos prejuízos causados pelas constantes e prolongadas greves do magistério, geradas
pelo não pagamento do piso salarial estabelecido em Lei Federal.
“A ideia já foi apresentada nas duas últimas reuniões anuais da
Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e na reunião com prefeitos eleitos,
realizada no final do ano passado”, lembrou Ivan Leite.
Se por um lado, os professores exigem que o reajuste referente ao ano
passado seja pago retroativamente, tanto o poder público estadual quanto o
municipal não vêm conseguindo cumprir a determinação legal. Para Ivan Leite, a
falta de dinheiro é o que justifica a incapacidade de tantos municípios na hora
de atender aos anseios dos trabalhadores.
Ele frisa ainda que tal medida traria muitos benefícios, especialmente
aos professores, que teriam a garantia do recebimento de seus salários. “O PDP
também evitaria esse desgaste político que acontece. A medida só não
interessaria ao braço político do Sintese porque, anualmente, aqueles que têm
pretensões políticas conseguem aparecer como defensores da categoria na luta
pelos salários, sem se preocupar em avaliar a capacidade de pagamento real dos
municípios e do Estado”, ressaltou o presidente da Fames.
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ABAIXO O PISO PIRATA DO MEC! AJUIZADA AÇÃO JUNTO AO STF PARA O MEC COMPLEMENTAR O VALOR DO PISO CONFORME A FÓRMULA DO ARTIGO 5º DA LEI DO PISO – CERCA DE 100 PROFESSORES DE VÁRIOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS SÃO AUTORES DA RECLAMAÇÃO Nº 16013 – CONCLUSA PARA DESPACHO DO MINISTRO JOAQUIM BARBOSA A ESPERANÇA ESTÁ VIVA PORQUE A ESPERANÇA ESTÁ EM LUTAR - Matéria completa em: http://valdecyalves.blogspot.com.br/2013/07/abaixo-o-piso-pirata-do-mec-ajuizada.html
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