Em entrevista exclusiva ao JORNAL DA CIDADE / BLOG DO MAX, o presidente reeleito da OAB em Sergipe, Carlos Augusto Monteiro, afirmou que caso o exame da Ordem deixasse de ser obrigatório para o exercício da profissão, Sergipe passaria a ter aproximadamente 25 mil advogados – pouco mais do que o triplo dos atuais 7.021 (ressaltando que destes apenas 4.521 estão em atividade). O prazo de inscrição para o IX Exame de Ordem Unificado, aplicado em todo o país, foi encerrado na última segunda-feira.
“A OAB vai continuar defendendo o Exame de Ordem com todas as suas forças, especialmente pelas bandeiras em que se sustentam o Exame, que são qualificar cada vez mais o quadro de profissionais da OAB e procurar fazer um filtro de avaliação constante da qualificação e preparação dos seus profissionais”, disse o presidente.
Além
disso, avalia Carlos Augusto, o exame dá um excelente contributo à nação e ao
ensino jurídico no país, pois o resultado do Exame acaba impactando nas
faculdades de Direito. “Surge a necessidade de melhorarem a cada semestre, para
que consigam ou passem a obter um alto índice de desempenho de aprovação de
seus alunos. Sergipe vem dando uma demonstração disso para todo o país, na sua
constante busca de sempre se manter
entre as três melhores colocadas nas últimas edições das provas”, continuou o
advogado.
Carlos
ainda afirmou que o exame protege o cidadão, que para ter suas demandas
atendidas, precisa de um profissional qualificado e gabaritado para se manter
em igualdade de condições com juízes e promotores, no enfrentamento natural do
dia-a-dia forense. Para ele, já que inexiste
hierarquia entre juiz, promotor e advogado é mais do que importante que o
profissional esteja plenamente respaldado tecnicamente para manter em nível
elevado os embates, as discussões, sempre com muita urbanidade, lealdade processual, seriedade, e sobretudo, com muita ética, seja
com os colegas advogados, juízes, promotores e demais membros das carreiras
jurídicas, como também com o próprio cidadão que a ele busca se socorrer.
Ele
concluiu afirmando que o fato de Sergipe passar a ter quase 25 mil advogados,
em caso de queda da obrigatoriedade do Exame, demonstraria que o objetivo da
OAB em preservar a prova não é buscar a ampliação dos seus recursos
financeiros, já que passaria a contar com mais associados – e consequentemente,
mais pagamentos de anuidades. “Não é esse o objetivo da Ordem, nosso propósito
é dignificar a instituição e ter em seus quadros advogados cada vez mais
preparados para bem defender o cidadão e a sociedade”, ratificou.
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