Por Max Augusto
No dia 23 de dezembro de 2002 João Alves anunciou os
primeiros oito nomes que ocupariam secretarias: Max Andrade (Fazenda); Carlos
Batalha (Comunicação); Luiz Mendonça (Segurança Pública); Nicodemos Falcão
(Governo); Carlos Borges (Planejamento) e João Salgado (Meio Ambiente).
Entre eles, só Carlos Batalha deve voltar a trabalhar com
João – pode assumir a Secretaria de Comunicação ou Funcaju. Max Andrade está
afastado da política e no final do governo prestou um depoimento no caso
Fubras, onde revela que foi determinação de João Alves a contratação da
consultoria que prestou trabalhos à Deso e que gerou uma investigação por desvio
de recursos.
Luiz Mendonça está desembargador, e portanto também está fora da lista. O ex-deputado estadual e ex-secretário Nicodemos Falcão, aos 72 anos, é outro nome que não deve ser convocado, já que João pretende mostrar ‘renovação’. Já Carlos Borges, seria um dos nomes favoritos do futuro prefeito, mas seu retorno à vida pública parece pouco provável - já que ele exerce hoje um cargo na iniciativa privada, com salário algumas vezes maior do que o de secretário.
Já no dia 27 de dezembro o então governador anunciou o
restante do seu secretariado: Etélio Prado (Cultura); Flávio Conceição (Casa
Civil); Tácito Faro (Indústria e Comércio); Luís Durval (Infraestrutura); Pedrinho
Valadares (Cultura e Turismo); Emanoel Cacho (Justiça); Eduardo Amorim (Saúde);
Marcos Prado (Educação).
Desta segunda turma um nome é dado como certo: Luís Durval,
que deverá ir para a Emurb. Flávio Conceição chegou ao Tribunal de Contas do
Estado (TCE) e se viu envolvido na Operação Navalha – onde João Alves é também
acusado. Eduardo Amorim está senador e não estará no secretariado, mas seu
grupo político deve tentar emplacar alguns nomes. Pedrinho Valadares também
pode ser indicado para comandar uma pasta, enquanto os demais devem ficar de
fora – por opção própria ou do prefeito eleito.
Quem assume
Se a maioria dos nomes “das antigas” estão descartados, João
deve então apresentar um secretariado renovado? Mais ou menos. A maior parte das
pessoas convocadas por ele, há dez anos, no início do seu último governo, não estarão
ocupando cargos, mas por outro lado, outros que o acompanham há vários anos são
presenças dadas como certas.
Sua irmã Marlene Calumby deve assumir uma secretaria ou
comando de órgão – fala-se na Funcaju ou Educação. Já a senadora Maria do Carmo
não deverá comandar a Secretaria da Ação Social, como tem sido especulado: Deve
indicar alguém. O vereador Juvêncio Oliveira (DEM), que não conseguiu a
reeleição, é outro nome de confiança que já teria a garantia do próprio João,
de que não será esquecido.
É possível também que o prefeito eleito convoque algum
vereador eleito, para abrir espaço ao suplente Anderson Gois (PSL) – a
avaliação é que Anderson é bom de discurso e poderia ser o líder do governo na
Câmara. Para isso, Nitinho (DEM) tem sido muito lembrado para a Secretaria de
Juventude e Esportes, enquanto Emília Correia poderia ir para Ação Social. No
mais, é esperar.
Secretários de João apresentados
em 2002*
Fazenda - Max Andrade Comunicação - Carlos Batalha
Segurança Pública - Luiz Mendonça
Governo - Nicodemos Falcão
Planejamento - Carlos Borges
Meio Ambiente - João Salgado
Cultura - Etélio Prado
Casa Civil - Flávio Conceição
Indústria e Comércio - Tácito Faro
Infraestrutura - Luís Durval
Cultura e Turismo - Pedrinho Valadares
Justiça - Emanoel Cacho
Educação - Marcos Prado
Saúde - Edvan Amorim
*No governo do Estado
LEIA TAMBÉM:
Nenhum comentário:
Postar um comentário